Senti a falta d-. Passado tanto tempo sem - depois de tantos erros para com -, depois de tantas noites a pensar n- depois de tudo que lhe fiz, será que - me perdoa? Será que ainda posso? Será que ainda há hipótese? Toda esta chacina mental em nome d-, de certeza que - não aprovaria. Tanto sangue derramado, tanta lágrima escorrida, tanto lugar percorrido tanta vida vazia, cada dia mais azia, cada via mais sombria sem a luz dos olhos d-. Tinha medo, mas porquê? Não sei de tudo o que sou capaz, sei que de tudo sou por -. Afinal descobri que não era ser, seria apenas a sombra do que - era? - diria que não, que afinal também sou eu, mas o destino provou-me errado. Não, não, voltar atrás, fazer de novo, maquinas do tempo, tempo turbulento, tempo estagnado, preciso d-. Acordei olhei em frente, é mais um dia, escuro, sem rumo, por tudo, sem nada, sem -. Eu tive mas não aproveitei, porquê? Porque erro, errar é humano, ao contrário d-, é superior, tem cara de anjo, tem alma pura, tem pele macia. Deixa-me ser alguém, gritava eu, gritava a quem, não estava cá ninguém, não estava cá -. Até que um dia, o sol nasceu, o caderno abriu a musica soou, tudo aconteceu, o tempo regressou, eu sorri, - voltou. Eu e -, eu e - eu e ELA.