Há uma fome por satisfazer, há um desejo ardente por saciar, há um inevitável descontrolo pelo incontrolável. O que será? Não sei, mais alguém o almejará? Movimentados processos e alvarás a descoberta e nula e nunca aliviará a gula. Haverá rios que não acabem por tempo bastante para se tornarem perpétuos? Haverá estrela tão luminosa que nos alente de esperança assim tão incessantemente? É que serão ainda precisos muitos mais como os que já vieram para atingirmos tudo o que nos confiam receber. Altos fardos transportamos hoje em dia, vão crescendo na mesma medida que as nossas costas. Ao mesmo tempo que as mais recentes assimetrias ecuménicas nos desembarcam nas costas. Por mais verde que seja a relva, por mais azul que seja o mar, as suas cores nunca nos vão responder ao porquê de assim serem, cores. Talvez a resposta esteja nesse toque, ainda esteja nesse toque. Parece estranho, para mim estranhamente até parece fazer sentido. Mas as vidas também seguiram diferentes dos mesmos sentidos, com algum senso e concordância. E hoje o que resta? O amanha. E amanha restará o depois, e depois restará o verde da relva, que estará luzente por causa da chuva, luzente ao ponto de iluminar um outro toque, talvez um tão grandioso que possa responder outra vez ao azul do mar… talvez.
2 comentários:
setembro 07, 2008 9:49 da tarde
Nao sou perspicaz o suficiente para perceber o conteudo, lamento.
Ou entao, divagas admiras a grandiosidade da Natureza e nao interessa perceber. So viver, um dia de cada vez, na boleia dessa luz,... Tudo de bom, para amanha, para depois, e depois,...para o dia a seguir a fazeres 91 anos,...
setembro 09, 2008 4:37 da tarde
"venha o que vier, nunca será maior do que a minha alma."!
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